Bonito, Mato Grosso do Sul - 18 de Abril de 2024
Meio Ambiente

Sete meses depois, onça solta no Pantanal está caçando e anda 8 km por noite

O animal foi encontrado ferido em novembro do ano passado e solto novamente à natureza em 21 de janeiro deste ano.

Com informações de Governo de MS
Em 27 de Agosto de 2021 às 14h54
(Saul Schramm)

Sete meses depois de ser solta na Serra do Amolar, na região do Pantanal, a onça de aproximadamente dois anos de idade segue sendo monitorada via GPS por uma coleira com bateria e chip. Ela está em boas condições, caçando, nadando e andando em média 8 km por noite.

As informações foram repassadas pelo médico veterinário do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), Lucas Cazati, que foi o responsável pelo tratamento do animal, após ele ser resgatado no ano passado com queimaduras nas patas e um projétil no tórax.

“Ela está bem graças a Deus. Verifiquei esta semana como está o seu monitoramento no Pantanal. Ela está ótima, caçando e nadando”, descreveu Cavati. Ele confirmou que a onça macho continua na região da Serra do Amolar, local onde foi encontrada ferida e depois solta novamente à natureza.

Lucas destacou que é uma “grande satisfação” saber que a onça se adaptou novamente ao seu habitat, que está sadia, viva e provavelmente se reproduzindo. “É uma sensação de dever cumprido em saber que toda nossa dedicação no seu tratamento teve resultado efetivo”, descreveu.

Cazati ainda ponderou que até o momento a região onde a onça está circulando não está convivendo com focos de incêndio. O animal foi encontrado ferido em novembro do ano passado e solto novamente à natureza em 21 de janeiro deste ano.

Monitoramento

Depois de voltar ao seu habitat, a onça passou a ser monitorada por uma coleira que contém uma bateria e um chip que a cada hora emite um sinal, capturado pelo satélite e retransmitido ao software de monitoramento, que é feito por GPS e sinal VHF.

O monitoramento é feito pelo Instituto Homem Pantaneiro. As informações colhidas do GPS mostram o que o animal fez no dia anterior e o sinal (VHF) emite a sua localização e distância em tempo real. Ao todo serão 24 informações diárias do animal.

Todos estes dados e material vão servir para pesquisa sobre sua geolocalização e atividades ao longo do dia, em relação a alimentação, onde ela dorme e seu perímetro de movimentação na região do Pantanal.

Nos primeiros dias após seu retorno à natureza, a onça já tinha feito sua primeira alimentação, ao comer uma capivara, se deslocou de forma ativa pela região e atravessou o rio a nado, mostrando que estava preparada para voltar ao habitat.

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