Bonito, Mato Grosso do Sul - 20 de Novembro de 2025
Turismo

MS firma parceria com BNDES em programa de concessão dos parques estaduais

O Monumento Natural da Gruta do Lago Azul, em Bonito, é uma das unidades de conservação que podem integrar o Programa Estadual de Concessão dos Parques.

Com informações de IMASUL - Ketlen da Silva
Em 28 de Agosto de 2020 às 13h42
Gruta do Lago Azul, em Bonito (MS). (Divulgação)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é parceiro do governo de Mato Grosso do Sul no Programa Estadual de Concessão dos Parques Estaduais. A iniciativa visa estruturar e abrir os parques estaduais para visitação pública, fortalecendo a consciência ecológica e oferecendo uma nova opção de lazer à população, ao mesmo tempo em que cria uma importante fonte de emprego e renda.

O tema foi discutido em reunião virtual realizada na manhã desta sexta-feira (28) entre a equipe técnica do BNDES, o secretário da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, e o secretário-adjunto Ricardo Senna. Também participaram representantes do Instituto Semeia, que trabalha com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) no levantamento das informações e elaboração dos projetos.

“O BNDES traz o apoio na viabilização dos estudos adicionais que vão apontar as possibilidades econômicas dos parques, e também ajudar na modelagem do processo de concessão que pode se dar através de licitação, de leilão ou outra modalidade”, explicou o secretário-adjunto Ricardo Senna, que está à frente do programa. Em outra perspectiva, o banco dará apoio na captação de investidores interessados em explorar as muitas opções de negócios que os parques podem proporcionar.

O debate para se escolher um modelo de gestão que promova o uso público, por meio da visitação e exploração sustentável dos Parques Estaduais de Mato Grosso do Sul foi tema do Simpósio de Uso Público em Parques e da Oficina sobre Uso Público em Parques, nos dias 12 e 13 de novembro do ano passado, em Campo Grande. Desde então, o processo já avançou com os estudos preliminares feitos nos onze parques estaduais que apontaram em linhas gerais as informações sobre tamanho, localização, regularização fundiária, logística existente (rodovias, aeroportos), atrativos diversos, para embasar uma análise da possibilidade de concessão.

Esses estudos apontaram que seis unidades de conservação se enquadram nos parâmetros prévios e podem integrar o Programa Estadual de Concessão dos Parques, são elas: Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Parque Estadual das Nascentes do Taquari, Parque Estadual do Pantanal de Rio Negro, Parque Estadual do Prosa e Parque Estadual das Matas do Segredo, em Campo Grande; e o Monumento Natural da Gruta do Lago Azul, em Bonito.

Jaime Verruck explicou que, com relação ao Monumento da Gruta do Lago Azul, há uma discussão sobre o uso do atrativo que, por ser situado abaixo do solo, legalmente pertence à União, embora a Unidade de Conservação no entorno seja estadual. Nesse caso, antes de se chegar a uma definição jurídica, os estudos de viabilidade serão suspensos para essa unidade.

Dados do ICMBio mostrados na reunião pelos técnicos do BNDES revelam que, para cada 1 real investido na estruturação de parques visando a visitação pública, retornam R$ 7 à sociedade. O Brasil é o segundo colocado no mundo em belezas naturais, conforme informações do Fórum Econômico Mundial, ainda assim ocupa a 32ª posição no ranking de viagens e turismo. Nos Estados Unidos, por exemplo, o público que visita os parques é três vezes maior que o brasileiro, e na Argentina, o dobro, isso numa proporção de visitante por hectare de parque ao ano.

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