Bonito, Mato Grosso do Sul - 16 de Setembro de 2025
Saúde

Vacina da Janssen aumenta risco de síndrome de Guillain-Barré, diz agência dos EUA

Johnson & Johnson, empresa do imunizante, disse que a chance da síndrome ocorrer é "muito baixa".

Com informações de Diário do Nordeste
Em 13 de Julho de 2021 às 16h55
(Divulgação)

A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, fez uma atualização, nessa segunda-feira (12), sobre a vacina da Janssen, contra a Covid-19. Um "aumento do risco" do desenvolvimento da síndrome de Guillain-Barré foi incluído nos avisos.

Baseada em um sistema de monitoramento federal sobre segurança de imunizantes, a agência identificou 100 casos do raro distúrbio neurológico após 12,5 milhões de doses serem ministradas. Desse número de registros, 95 foram graves, levando os pacientes à hospitalização. Uma morte ocorreu.

A Johnson & Johnson, responsável pela vacina, informou, em comunicado, que a chance de a síndrome ocorrer é "muito baixa". Contudo, a companhia afirmou "apoiar fortemente" a conscientização sobre sinais e sintomas de eventos raros para que estes sejam identificados com rapidez e tratados com eficácia.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a síndrome acarreta paralisação dos músculos e ocorre quando o sistema imunológico do paciente ataca o sistema nervoso periférico do próprio indivíduo.

A Autoridade Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou, em maio, que analisaria informações sobre pacientes que desenvolveram a síndrome de Guillain-Barré após imunização com a vacina de Oxford/AstraZeneca contra o coronavírus.

Para o neurocirurgião Alander Sobreira, o número de casos da síndrome associados à vacina da Janssen é pequeno. "Apesar dos riscos, é óbvio que uma vacinação em massa, como tem sido feita nessa pandemia, a gente se expõe muito mais a ver complicações da vacina também", avalia, indicando que riscos de tromboses e cardiopatias são maiores com outras vacinas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou, na última sexta-feira (09), aos fabricantes da vacina que houvesse contraindicação de uso do imunizante a pessoas com histórico de Síndrome de Extravasamento Capilar.

A requisição foi feita após a Anvisa receber relato de paciente com a síndrome após recebimento da vacina. Conforme a agência, o distúrbio foi percebido em casos avaliados pela EMA.

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