Confrontado com a pandemia da covid-19, o Japão segue se aglomerando em eventos públicos, ao contrário de outros países que recorreram ao isolamento social para limitar a disseminação do vírus.
Recentemente muitas pessoas se aglomeraram ao redor das famosas cerejeiras que começam a florescer nesta época do ano.
Segundo reportagem da BBC , as autoridades não impuseram à população as mesmas medidas extremas adotadas na China, Espanha ou Itália nas últimas semanas.
Comparado à China e à Coreia do Sul, as taxas de contágio e mortalidade do Japão são muito menores. Uma das razões por trás desses números pode ter sido a reação rápida do país para identificar focos de infecção e proteger a população mais vulnerável, bem como seu foco em "grupos de contágio".
Segundo Kenji Shibuya, diretor do Instituto de Saúde da População do King's College, em Londres, o Japão é muito eficiente em testar pessoas em busca do vírus, identificar grupos de contágio e isolá-los.
A primeira morte de coronavírus no Japão foi registrada em 13 de fevereiro de 2020. O total é de 2.384 casos registrados e 57 pessoas morreram diagnosticadas com a doença até o momento, de acordo com o portal World Meters .