O governo do Estado encaminhou ao Instituto Butantan um protocolo de intenção para compra de 1,7 milhão de doses da vacina Coronavac, produzida pelo em parceira com o laboratório Sinovac. Este é o “plano B” caso o Ministério da Saúde não apresente projeto para vacinação contra a Covid-19.
As doses seriam suficientes para imunizar 850 mil pessoas, já que é feita em duas etapas. A vacinação começaria no início de fevereiro, a partir dos grupos prioritários e profissionais da saúde, mas esse cronograma com as faixas etárias não foi divulgado.
A expectativa inicial é que o Governo Federal compre a vacina contra Covid-19 de acordo com o PNI (Programa Nacional de Vacinação), via SUS. Caso não tenha nada concreto até o fim de janeiro, o “plano B” entra em ação, com vacinação a partir de fevereiro. A compra já teria recurso garantido, cerca de R$ 100 milhões.
Segundo Resende, há logística preparada para levar as doses de vacina para que a campanha seja iniciada em todos os municípios do Estado. O transporte será feito com base em plano executado pelas secretarias estaduais de Justiça e Segurança Pública e de Saúde.
O mesmo protocolo já havia sido encaminhado pelo prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, com perspectiva de comprar 200 mil doses da Coronavac. No planejamento, a imunização começa por idosos acima de 60 anos, exceto os que já tiveram Covid-19 e profissionais da área de saúde. O cronograma seria iniciar a campanha a partir de 25 de janeiro, a mesma data adotada pelo governo de São Paulo.

