Bonito, Mato Grosso do Sul - 23 de Novembro de 2025
Saúde

EUA vão redistribuir 60 milhões de doses de vacinas Oxford/AstraZeneca a outros países

Os americanos compraram 300 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, mas ela ainda não foi autorizada nos EUA. O governo do país considera que terá doses suficientes de outros três fornecedores.

Com informações de G1
Em 26 de Abril de 2021 às 16h51

Os Estados Unidos vão direcionar um lote de 60 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca para outros países assim que a quantidade encomendada chegar, afirmou o conselheiro do governo do país para a Covid-19, Andy Slavitt.

O país ainda não decidiu qual será o destino das vacinas. O governo de Joe Biden havia dito em março que iria mandar cerca de 4 milhões de doses para seus vizinhos, o México e o Canadá.

O país agora enfrenta pressão para aumentar o número de destinatários de suas doações, especialmente para a Índia.

A vacina de Oxford/AstraZeneca ainda não foi autorizada pela Agência de Drogas e Comida (FDA, na sigla em inglês), o órgão responsável por esse tipo de permissão nos EUA.

O governo dos EUA está seguro de que o país tem doses suficientes com os três fornecedores que até agora têm garantido as vacinas: Johnson & Johnson, Pfizer e Moderna.

“Dado que temos um forte portfolio de vacinas que já foram autorizadas pelo FDA e que a vacina da AstraZeneca não foi liberada, nós não precisamos das doses da AstraZeneca nos próximos meses”, disse o coordenador da Casa Branca (sede do governo) Jeff Zients.

Os EUA estudam ainda quais os países que vão receber as doses e também de qual forma vão compartilhar essas vacinas com outras nações.

Cerca de 10 milhões de doses da vacina da AstraZeneca já foram produzidas nos EUA, mas não autorizadas pelo FDA. Outras 50 milhões ainda estão em produção, e devem estar disponíveis entre maio e junho. Os EUA compraram 300 milhões de doses da AstraZeneca.

A vacina tem sido alvo de alguns questionamentos desde o final do ano passado, embora tenha sido autorizada para uso por dezenas de países, incluindo o Brasil, e autoridades europeias, bem como brasileiras, além de diversos cientistas internacionais e a OMS terem atestado que sua segurança e benefício excedem largamente eventuais riscos relacionados a casos raríssimos de formação de coágulos associados ao imunizante.

Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, afirmou recentemente que os Estados Unidos têm contratos suficientes com outros fabricantes de vacinas para imunizar toda a sua população e, possivelmente, o suficiente para reforçar a vacinação futuramente.

Questionado sobre se os EUA usarão as doses da vacina da AstraZeneca, ele disse: "Isso ainda está no ar. Minha sensação geral é que, dadas as relações contratuais que temos com várias empresas, temos vacina suficiente para cumprir todas as nossas necessidades sem invocar a AstraZeneca."

No final do ano passado, o laboratório e a Universidade de Oxford publicaram dados de um ensaio clínico com duas leituras de eficácia diferentes como resultado de um erro de dosagem. Em março, mais de uma dúzia de países suspenderam temporariamente o uso da vacina da AstraZeneca depois de relatos que a relacionaram a um raro distúrbio de coagulação sanguínea.

Também em março, uma agência de saúde dos EUA disse que os dados da empresa forneciam um quadro incompleto de sua eficácia. Dias depois, a AstraZeneca publicou resultados mostrando eficácia menor, embora ainda forte.

Fábrica com problemas

No país, a fábrica responsável pelas doses da AstraZeneca era a Emergent BioSolutions, de Baltimore.

Essa fábrica teve problemas com a produção de uma outra vacina, a da Johnson & Johnson. Depois desse episódio, o governo dos EUA mandou a Johnson & Johnson gerenciar a unidade de produção para garantir a qualidade dos produtos.

Os EUA também mandaram a fábrica parar de produzir as doses da AstraZeneca, que procura um outro local para poder fabricar sua vacina no país.

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