O Instituto Butantan, ligado ao Governo de São Paulo, retomou na madrugada desta quinta-feira (27), a produção da vacina contra o novo coronavírus. O envase foi reiniciado após o recebimento de 3 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) recebidos na noite da última terça (25). Mais cinco milhões de doses serão processadas para a serem entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. A matéria-prima, enviada pela biofarmacêutica Sinovac, parceira do Butantan, passará pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e por um rígido controle de qualidade para que a vacina seja entregue ao PNI. Todo este processo dura aproximadamente de 15 a 20 dias.
Em abril, foram recebidos três mil litros de IFA. Em março uma remessa de 8,2 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, chegou ao instituto. Outros 11 mil litros de insumos chegaram ao país em fevereiro. No final de 2020 o Butantan já havia recebido IFA que rendeu 3,8 milhões de vacinas.
Em maio, o Butantan chegou a marca de 47,2 milhões de doses entregues ao PNI, cumprindo com o primeiro contrato de 46 milhões firmado em 7 de janeiro com o Ministério da Saúde, e agora trabalha para integralizar as 54 milhões de doses referentes ao segundo contrato, totalizando 100 milhões de vacinas.
Das 47,2 milhões de doses já entregues à pasta federal, 41,2 milhões foram produzidas no complexo fabril do Butantan a partir de insumos importados.
O instituto trabalha agora para integralizar as 54 milhões de doses do segundo contrato com firmado com o Ministério da Saúde, totalizando 100 milhões de vacinas.
Até o final de setembro uma nova fábrica que está sendo montada no instituto deverá ter sua obra finalizada, permitindo a partir de dezembro a produção integral das primeiras doses de Coronavac sem necessidade de importação da matéria-prima. O local terá capacidade para fabricar outras 100 milhões de doses por ano.