Bonito, Mato Grosso do Sul - 19 de Abril de 2024
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Programa leva energia elétrica para cerca de 5 mil moradores de áreas remotas do Pantanal

O programa "Ilumina Pantanal" vai distribuir energia solar para uma área de 90 mil km² do bioma, o equivalente aos territórios da Holanda e Dinamarca juntos.

Com informações de Governo de MS - Ketlen da Silva
Em 02 de Março de 2021 às 12h49
Placa para a capitação de energia solar instalada no Pantanal. (Divulgação/Energisa)

O Pantanal sul-mato-grossense está cada vez mais perto de ampliar o acesso à energia elétrica por fonte renovável. O Governo de Mato Grosso do Sul e o Grupo Energisa lançaram nesta terça-feira (02) o projeto "Ilumina Pantanal", que levará energia elétrica ainda neste ano para cerca de cinco mil pessoas que vivem em áreas remotas do bioma e que, atualmente, não conta com o serviço.

De acordo com o governador Reinaldo Azambuja, o projeto prevê a ligação de energia elétrica em 2.167 propriedades isoladas nos municípios de Aquidauana, Corumbá, Coxim, Ladário, Miranda, Porto Murtinho e Rio Verde de Mato Grosso. Só neste ano, serão instaladas 1.300 unidades consumidoras. As outras 867 serão fixadas até 2022.

“Fizemos uma ampla parceria. Até o ano que vem atenderemos grandes, médias e pequenas propriedades, além de ribeirinhos e moradores tradicionais da região pantaneira. É um programa que abrange todos. Serão 90 mil quilômetros quadrados de nova cobertura. Estamos falando de uma área territorial que é quase o tamanho de Portugal, ou superior aos países da Dinamarca e Holanda juntos”, explicou Reinaldo Azambuja.

Das 2.167 novas unidades consumidoras que serão instaladas no Pantanal até o próximo ano, 77 receberão modelo tradicional de transmissão de energia elétrica. As outras 2.090 serão no sistema solar. “Não terá custo nenhum de instalação dos sistemas para os proprietários, que pagarão apenas uma tarifa social todos os meses pelo uso, uma média de R$ 30”, completou o governador.

Além disso, para o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), "o modelo escolhido, que é o da energia solar, tem o menor impacto ambiental e o mais adequado de ser levado a toda a região pantaneira, que conta com muitas áreas de difícil acesso". "Trata-se de um projeto inovador, sustentável e que deve posicionar Mato Grosso do Sul como o Estado com o maior número de placas solares instaladas em um mesmo Bioma”, afirmou.

Investimento

No total, o Grupo Energisa está investindo R$ 134 milhões no programa "Ilumina Pantanal". A partir de julho, a maioria das unidades consumidoras atendidas terão instalados microssistemas individuais de geração solar fotovoltaica e armazenamento da energia excedente em baterias. Dessa forma, o fornecimento de energia limpa e ininterrupta aos clientes fica garantido mesmo durante a noite e em dias chuvosos ou nublados, quando há pouca incidência da luz solar.

“Universalizar o acesso à energia numa região tão importante para o desenvolvimento sustentável brasileiro é um grande passo na história do Grupo Energisa. Para alcançar este objetivo, investimos em inovação e sustentabilidade, criando uma solução pioneira que vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local e o crescimento socioeconômico do pantanal, preservando a fauna e a flora do bioma”, afirmou o diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes. De acordo com o executivo, o projeto piloto foi iniciado há cerca de três anos.

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