Bonito, Mato Grosso do Sul - 24 de Abril de 2024
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Cultura alimentar do Pantanal é tema de oficina gratuita em evento nacional

A Oficina do Gosto do Bioma Pantanal acontece no dia 18 de novembro, às 13h30, e trata a importância da conservação de ingredientes como caju, guavira, queijo Nicola, carne orgânica do Pantanal, baru e a farinha de Anastácio.

Informações assessoria de imprensa
Em 17 de Novembro de 2020 às 07h52
Divulgação.

 

Os sabores da culinária do Pantanal, baseados na tradição dos povos que ocuparam a região em diferentes períodos, ganham destaque especial durante o evento Terra Madre Brasil 2020.

A Oficina do Gosto do Bioma Pantanal acontece no dia 18 de novembro, às 13h30, e trata a importância da conservação de ingredientes como caju, guavira, queijo Nicola, carne orgânica do Pantanal, baru (chamado localmente de cumbaru) e a farinha de Anastácio. Grande parte desses ingredientes integra o catálogo Arca do Gosto, que registra alimentos que correm risco de extinção.

A atividade é dividida em dois momentos: os internautas assistem à aula de culinária com o cozinheiro Paulo Machado, autor do livro Cozinha Pantaneira. Paulo ensina o passo-a-passo do macarrão de comitiva: receita tradicional das fazendas do Pantanal. Nesta versão, o cozinheiro substitui a carne seca pelo caju. O encontro online proporciona o público a mergulhar na história dos povos que formam o mosaico identitário sul-mato-grossense.

Paulo Machado se sente realizado e orgulhoso de representar o Pantanal durante o Terra Madre Brasil 2020. “É uma forma de mostrar um pouco dessa região do país que acabou sendo tão falada durante esse ano por conta das queimadas, mas que poderia ser reconhecida também por suas belezas, riquezas da fauna e da flora local e pela diversidade de alimentos. É um bioma importante do nosso país que precisa ser preservado para as futuras gerações”.

Desde 2013, o cozinheiro realiza o Food Safaris, projeto de expedições gastronômicas que promovem uma profunda imersão na cultura alimentar de cada cidade ou país pela qual passa. Essas experiências são inspiradas nas suas raízes na culinária pantaneira.

“A identidade gastronômica pantaneira mora na simplicidade das coisas, no saber fazer um prato no fogão à lenha com tempo de cozimento, sabedoria, técnicas antigas e ingredientes locais. Todas essas características têm a ver com simplicidade do homem do campo, do pantaneiro. Isso está ligado ao saber ancestral, incluindo o indígena. Os primeiros pantaneiros aprenderam a respeitar a natureza e precisamos continuar nesse caminho”, diz.

Após a aula de culinária, acontece um bate-papo com Jairo Arruda, presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais da Região do Pulador de Anastácio (Copran), constituída por migrantes nordestinos que cultivam mandioca e fabricam a tradicional farinha de Anastácio, Mato Grosso do Sul, presente no catálogo Arca do Gosto. O bate-papo conta com a mediação da jornalista Sara Campos, ativista do Slow Food Brasil e coordenadora da Cajuí Comunicação Digital, agência de comunicação especializada em agricultura familiar.

“A farinha de Anastácio não é só um produto alimentar. É um produto representativo da luta dos migrantes nordestinos aqui nessa região. Nossa expectativa é mostrar o seu valor identitário a agricultores de todo o Brasil e darmos a projeção nacional que a história dessas casas de farinha merece”, ressalta Jairo.

Participe! 

Mais informações: www.terramadrebrasil.org.br

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