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O novo grupo de trabalho do legislativo estadual, que conta com a participação de aproximadamente 30 instituições públicas e privadas e representantes da cadeia turística do Estado, vai atuar no debate e apresentação de propostas voltadas para o desenvolvimento de políticas públicas afins de organizar a exploração sustentável dos parques ambientais do Estado. A frente será comandada pelo deputado Renato Câmara (MDB).
O Estado tem 126 unidades de conservação ambiental. São 5,5 milhões de hectares, que poderiam ser melhor aproveitados para turismo, pesquisa, educação ambiental, entre outras finalidades de característica sustentável. As maiores áreas são o Parque Estadual Matas do Segredo (Campo Grande), Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (Jateí), Parque Estadual Pantanal do Rio Negro (Aquidauana e Corumbá), Parque Estadual Nascentes do Rio Taquari (Alcinópolis e Costa Rica), Monumento Natural Rio Formoso e Monumento Natural Gruta do Lago Azul, ambos em Bonito. Todos esses espaços estão atualmente fechados para visitação e para o desenvolvimento de atividades voltadas ao turismo.
Segundo o deputado Renato Câmara, é cada vez mais evidente que as unidades de conservação têm um papel importante no desenvolvimento sócio econômico das regiões onde estão localizadas por diversos fatores, como visitações e uso público das áreas que, em muitos casos no Brasil e em outros países, têm elevado efeito multiplicador na economia local. "Existem atualmente alguns mecanismos institucionais que beneficiam os municípios que abrigam essas áreas protegidas, como o ICMS Ecológico, por exemplo, além de um potencial para novos mecanismos. É preciso desenvolver um roteiro metodológico que permita calcular benefícios sociais e econômicos gerados pelas unidades ambientais em Mato Grosso do Sul", destacou o deputado.
Renato Câmara destacou que a grande missão do novo grupo de trabalho criado na Assembleia Legislativa será o de criar propostas viáveis para que as unidades de conservação possam cumprir sua função social, econômica e ambiental. "A sociedade precisa conhecer esses espaços, saber do seu potencial de lazer, de recreação, de esportes e de turismo, e desta forma se interessar mais pela conservação do meio ambiente", completou.